Você sabia que o Brasil está em 2º lugar no mundo em número de vítimas de incêndio? E que 70% das mortes em incêndios são produzidas por intoxicação e asfixia e 30% por acidentes físicos? Esse é um problema real, porém que pode ser contornado por nós engenheiros. É nesse sentido que a TCP Engenharia Civil, de tempos para cá, vem buscando capacitar e conscientizar seus membros em relação à conhecimentos sobre Prevenção Contra Incêndio e Pânico.
Como você viu, o Brasil é quase campeão em número de vítimas em incêndio. Isso se explica devido à grande quantidade de incêndios em áreas ou locais que não passaram por uma análise de carga de incêndio pelo corpo de bombeiros ou por profissionais capacitados e acabaram sendo utilizados e implementados materiais de maneira incorreta, dando maiores possibilidades a incêndios. O fator é o mais agravante é cultural. Vê-se que muitas edificações de diversos usos não seguem as normas vigentes do corpo de bombeiros para prevenir o incêndio e o pânico e estão propícias a catástrofes.
Muitos acontecimentos relacionados a incêndios já marcaram a história do país e do mundo. A tragédia da Boate Kiss é uma delas que causou um impacto descomunal na visão que a sociedade tinha sobre prevenção contra incêndio e controle de materiais. Outros acontecimentos mais antigos que estão relacionados a falta de infraestrutura para a prevenção são o Edifício Joelma, Edifício Andraus, Edifício Grande Avenida e Museu Ouro Verde.
Houve, após a tragédia da Boate Kiss, uma total reformulação e criação das normas que abrangem conhecimentos, técnicas e sistemas que buscam zelar ao máximo a vida e o patrimônio, nesta ordem. Inúmeros procedimentos técnicos foram questionados, discutidos e reformulados para que, o profissional técnico tenha a sua disposição todo o conhecimento para evitar que outras tragédias aconteçam.
E, portanto, é por esse caminho que a TCP busca andar com seus membros, conscientizando sobre a importância dessa visão técnica e capacitando-os para que busquem sempre observar, pensar e projetar da melhor maneira que proporcione segurança à vida.